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Diretores do CI e CTDR solicitam ao reitor melhorias na infraestrutura da unidade acadêmica

última modificação: 01/07/2022 12h34

A falta de equipamentos de informática, de investimentos na manutenção da infraestrutura, além do reduzido aparato de segurança são os principais problemas do Centro de Informática (CI) e do Centro de Tecnologia e Desenvolvimento Regional (CTDR), apresentados ao reitor Valdiney Gouveia, na tarde desta quarta-feira, 29, em reunião com gestores da unidade acadêmica de Mangabeira.

Na sala de reuniões do CTDR, o reitor ouviu o diretor do CI, Lucídio Cabral, relatar que a precariedade na oferta de infraestrutura e serviços essenciais pelo CI, bem como em toda a unidade acadêmica, vem resultando numa queda frequente no número de formandos nos cursos ofertados pelo Centro.

Ele aponta como causas da retenção de alunos e desistência nos cursos a falta de um restaurante universitário ou cantina na unidade acadêmica; o serviço precário de transporte coletivo, com a oferta de poucas linhas de ônibus com acesso à universidade; a necessidade de aumentar o efetivo de seguranças na área, onde à noite a comunidade fica mais vulnerável a assaltos. A insegurança, segundo o diretor do CI, ameaça a manutenção do patrimônio existente em laboratórios e salas de ambos os centros. Um elemento preocupante está no fato de não haver cerca em alguns pontos que fazem limite com áreas que não pertencem à instituição, o que pode favorecer futuras invasões.

Essas dificuldades apresentadas por Lucídio Cabral são também enfrentadas pela comunidade do CTDR, segundo confirmou o seu diretor, João Andrade. Os problemas se assemelham quando se trata de equipação de laboratórios de informática. A demanda atual do CI é de, no mínimo, 30 novos computadores, enquanto o CTDR protocolou, desde o ano passado, uma solicitação de 50 novas máquinas.

João Andrade e Lucídio Cabral reclamaram o fato de não haver uma ação periódica de poda de árvores na unidade de Mangabeira e solicitaram a realização de uma obra de urbanização entre os prédios da área, visando permitir tanto o acesso de pessoas como o estacionamento de carros. As fortes chuvas vêm provocando erosão e isso dificulta o acesso de pedestres e veículos a alguns prédios.

Outra demanda que vem sendo reivindicada pela comunidade é a instalação de um consultório para atendimento psicológico e que será destinado aos alunos do CI e CTDR. A necessidade de recuperação do portão de acesso de pedestres à unidade também foi um dos assuntos tratados na reunião.

O QUE PROPÕE A REITORIA - O reitor ressaltou as dificuldades financeiras que a UFPB enfrenta, devido a cortes orçamentários, mas assumiu o compromisso de tentar atender às demandas apresentadas. No que se refere à manutenção da unidade de Mangabeira, ele informou que está sendo criado um setor que vai atuar de forma itinerante, visitando todos os campi, com a finalidade de ouvir os gestores e encaminhar soluções junto à administração central da universidade.

Valdiney Gouveia observou que atualmente está em curso um processo de licitação para contratação do serviço de cantinas e que o CI e CTDR serão atendidos, após decorridos os prazos regimentais . Quanto ao consultório psicológico, que funcionará em uma sala do Liepe, ele prometeu conceder os equipamentos necessários para a instalação, a exemplo de ar condicionado e mobiliário.

Sobre o problema da pouca disponibilidade de linhas de transporte coletivo que atendam aos usuários da unidade de Mangabeira, ele observou que está à disposição para participar de uma reunião com os gestores e a diretoria da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), com a finalidade de resolver a questão.

Como representantes do CI, participaram da reunião o vice-diretor, Tiago Maritan; a professora Daniela Coelho Batista, e o coordenador do Laser, Alisson Brito.



Texto e fotos: Madrilena Feitosa, da Assessoria de Comunicação do CI